Tu não eras só mais um. Tu tinhas qualidades, tu tinhas defeitos. Tu és humano. Tu eras especial. "Tal como todos os outros", disseste. Não tive a coragem de dizer "não", porque apesar de eu não querer acreditar, de não querer admitir, no fundo, era a verdade. Tinha dito o mesmo a todos os outros. E, sarcasticamente, tinha partido o coração a todos eles. Todos tinham aquela essência especial no início, até que, a pouco e pouco, eu voltava a ser eu mesma, deixava de ser a menina apaixonada e voltava a ser aquela que ninguém quer, aquela que todos desprezam.
A angústia gostava de brincar às escondidas comigo, ela estava bem lá no fundo da minha alma, e quando eu não estava à espera, ela veio ao de cima, para se alimentar da minha felicidade. Eu queria culpa-la por todos os meus maus momentos, mas como havia de o fazer? A angústia fazia parte de mim, por isso, seguindo a lógica, a culpa era minha.
EU era a culpada de tudo. Eu e mais ninguém. Ele não foi o primeiro, e não havia de ser o último.
*Isto é fictício, não retrata a realidade. Escrito por mim, se copiarem deixem os créditos*
olá, linda, só para te dizer que visitei o teu blog e gostei muito. Beijinho !
ResponderEliminarcolorfade.blogspot.com
Obrigada querida <3
EliminarObrigada <3
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